
O fim do Marketing de massificado: Como as marcas ganham na era das microcomunidades
Sur mundo digital atual panorama do marketing e das Relações Públicas foi completamente transformado. Os dias em que um anúncio televisivo durante a World Series chegava a metade da América, já lá vão. Os compradores de hoje estão espalhados por milhares de comunidades de nicho e seguem as suas próprias paixões através de blogues, podcasts, YouTube, redes sociais e muito mais.
A morte lenta do Marketing massificado
Nos anos 1980, milhões de americanos viam os mesmos programas, liam os mesmos jornais e viam os mesmos anúncios. Essa era desapareceu. Em 2023, mesmo algo tão icónico como as finais da MLB passou despercebido a muitos. Com os meios de comunicação fragmentados e as plataformas digitais a dominarem as atenções, as velhas estratégias de segmentação em massa são agora ineficazes.
A Ascensão do Marketing direcionado e autêntico
Bem-vindo à era do marketing de nicho, em que o sucesso depende da disponibilização de conteúdos valiosos e relevantes exatamente quando as pessoas precisam deles. Atualmente, as marcas com melhores resultados não tentam apelar a toda a gente; o seu objetivo é criar ligações humanas genuínas com comunidades específicas.
Veja-se o caso da OPEN Cycle, uma empresa de bicicletas fundada por Gerard Vroomen. A marca prospera com transparência, conversação e comunidade. O seu blogue é ativo e em cada página Web há a possibilidade de de colocar questões e obter uma resposta. É a versão digital do padeiro da aldeia: pessoal, fiável, humano.
KOREAZ: Diplomacia pública na era social
Até os governos estão a aderir a esta mudança. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul gere o KOREAZ, uma iniciativa nas redes sociais que utiliza o YouTube, o Instagram, o Facebook e o X para promover a cultura coreana a nível mundial. Em vez de conteúdos oficiais secantes, a KOREAZ produz episódios divertidos e envolventes como “Dive into Korea”, em que anfitriões internacionais exploram o rico património da Coreia. O resultado? Um canal vibrante, centrado nos jovens, que fomenta a boa vontade internacional e o interesse cultural.
O conteúdo é rei e vende
Grandes nomes como a Amazon e a REI sabem-no bem. Os seus sites não são apenas motores de pesquisa; são plataformas de descoberta. Através de recomendações inteligentes, críticas, vídeos e até e-mails personalizados, transformam cada ponto de contacto digital numa potencial venda sem nunca parecer um anúncio.
Nova era, novas regras
Eis as novas regras do marketing e das Relações Públicas (RP) no mundo atual, orientado para a Internet:
- O marketing é mais do que apenas publicidade.
- As RP são mais do que os media tradicionais.
- Uma pessoa é o que publica.
- As pessoas querem autenticidade e não “spin”.
- Queremos interagir com pessoas reais – não com IA sem rosto.
- Queremos participação, não propaganda.
- O marketing consiste em disponibilizar o conteúdo certo no momento certo.
- Visar nichos e públicos mal servidos em vez do mercado massificado.
- As RP não têm a ver com aparecer na televisão, mas sim em aparecer na pesquisa.
- O marketing não tem a ver com ganhar prémios, mas sim conquistar clientes.
- A Web tornou as RP novamente públicas.
- O conteúdo impulsiona o processo de compra.
- Os blogues, vídeos, sites web e comunicados de imprensa falam diretamente com os compradores.
- Os compradores querem uma linguagem clara e sem jargões.
- As pessoas adoram multimédia quando pesquisam produtos ou serviços.
- Num mundo sempre ligado, os compradores esperam uma comunicação instantânea, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Marketing + RP = Convergência
Online, o Marketing e as Relações Públicas fundiram-se. Quer se trate da Amazon, da Netflix ou de um ministério, o princípio é o mesmo: criar e distribuir conteúdos que envolvam as pessoas certas no momento certo. Uma publicação num blogue, um artigo noticioso, um vídeo do YouTube, não importa o formato. O que importa é ser útil, visível e humano.
