Sustentabilidade corporativa
Hoje em dia a sustentabilidade corporativa é um tema chave para a competitividade das empresas, cada vez mais importante para as suas estratégias de curto, médio e longo prazo. É uma exigência crescente dos diversos stakeholders – clientes, investidores, reguladores e colaboradores – e contribui para a sua eficiência operacional, gestão de riscos e diferenciação.
A sustentabilidade é uma abordagem holística que considera as dimensões ambiental, social e económica, reconhecendo que todas devem ser consideradas em conjunto para uma prosperidade duradoura.
A sustentabilidade corporativa depende das três dimensões que compõem os fatores ESG, isto é, de fatores ambientais, sociais e de governance, sendo que esta última pretende assegurar que as empresas adotam princípios robustos de gestão ética, consistindo na capacidade de uma empresa gerir a sua atividade e criar valor a longo prazo ao mesmo tempo que cria benefícios sociais e ambientais para os seus stakeholders.
Integra atitudes, ideias, estratégias ou formas de atuar, que contribuam para a sobrevivência ecológica, económica, social e cultural e para as quais o papel dos órgãos de gestão das empresas é determinante. Estes devem, ao mesmo tempo, criar benefícios sociais e ambientais para colaboradores e para a sociedade em geral, guiando a sua atuação no mercado pela transparência ética e legal, investindo nas pessoas, num código de conduta consistente e em modelos de gestão alinhados com os interesses dos stakeholders.
Em 2015, a nova Agenda das Nações Unidas para 2030 traçou 17 objetivos, chamados de Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, que refletem as três dimensões do desenvolvimento sustentável e que devem ser integrados nas políticas, nos processos e nas ações desenvolvidas nos planos regionais, nacionais e globais.
A agenda está definida para 2030 e é o grande tema da década, mas com certeza que perdura no tempo e vai continuar a exigir esforço, empenho, e comunicação, para que conte com a participação de todos, nomeadamente Governo, Parlamento, autoridades regionais, autarquias locais, ONG, empresas, academia, parceiros sociais e restante sociedade civil.