Face às tremendas mudanças em evidência no mercado, e que se fazem sentir transversalmente a sectores variados, ao modo como o público estabelece as suas relações com as organizações e às sucessivas respostas a nível de plataformas para comportar esta transformação, pode ser justificável perguntar: “Vale sequer a pena criar um plano a longo-prazo?”.
Para mal de quem gosta da improvisação e de arriscar, a resposta continua a ser Sim. A definição de metas objetivas é, ainda, uma ferramenta útil para direcionarmos uma estratégia antes de a desenvolver e para a avaliar quando esta for alvo de implementação. Estas metas indicam-nos claramente o que nos encontramos a fazer e são uma forma de medir o sucesso.
Constituem, igualmente, um modo de medir e corrigir aspetos menos positivos de uma estratégia, permitindo realizar correções e tornar o percurso mais simples, mais eficaz e menos problemático.
São, ao mesmo tempo, um guia para um conjunto de profissionais com funções distintas e que podem não se conseguir articular se não tiverem um objetivo claro a desenvolver. Mais do que uma forma de avaliar o trabalho desenvolvido, serve como fator de clareza acrescida à eficiência em contexto organizacional.
Mesmo sabendo que estas metas podem não ser imutáveis e que terão necessariamente que sofrer uma reapreciação de tempos a tempos, a sua capacidade de orientar o trabalho de profissionais e de constituir um foco para a organização é inegável e um elemento indispensável à capacidade de gestão da estratégia desenhada para uma organização.