Como cativar a audiência
Num mundo onde a atenção se apresenta como um recurso escasso, enfrentamos batalhas diárias para tentar sobressair e cativar a nossa audiência. Todos os dias, tanto repórteres como editores são assaltados por dezenas de emails que enchem e bloqueiam a sua caixa de correio. Face à quantidade, devemos ter como foco constante a definição de mensagens com temas impactantes; apenas assim se afigura possível desenvolver uma estratégia de contacto eficaz.
Dos inúmeros contactos que os jornalistas recebem, são poucos as que não são ignorados e vão diretamente para o lixo. Para sermos sucintos (e porque as checklists também nos ajudam a concentrar naquilo que realmente importa), os profissionais de relações públicas devem reger a sua atividade a partir da diferenciação. Eis um conjunto de dicas para simplificar este processo.
Oferecer conteúdos únicos e inovadores
Abordar os jornalistas com novos ângulos para trabalhar um tema (que até já possa ter sido discutido dezenas de vezes) é sempre valorizado. A forma como olhamos para as problemáticas e as abordagens que lhes damos faz toda a diferença para quem analisa a informação. Seja um jornalista ou, em segunda mão, o destinatário final da mensagem. Conteúdos únicos, jornalistas cativos.
Divulgar notícias frescas sobre temas relevantes
Os jornalistas lidam com a atualidade. Mais: lidam com a instantaneidade. Por isso, querem receber notícias que criem buzz para o seu meio e que cative o interesse de leitores, espectadores e ouvintes. Contar uma nova história onde estão os insights dos clientes não só favorece as próprias empresas, como motiva os jornalistas a explorarem uma vertente do tema que nunca antes havia sido explorada. Assim, os jornalistas destacam o tema, este é debatido e os clientes conquistam reconhecimento, ao mesmo tempo que divulgam o seu expertise.
Reforçar o contacto
Simplificando este ponto, aqui estamos sob o domínio do follow up. Fazer follow up nunca é demais e é uma forma de assegurar que os jornalistas recebem a informação da forma correta. Como não são só as cartas que se extraviam, muitos emails acabam por não chegar às caixas dos jornalistas e a informação perde-se. Fazer follow up pode parecer uma tarefa menor, mas é também responsável por parte da eficácia de uma campanha de contacto com os media.