O marketing pode perder-se numa obsessão com dados, métricas e predição de tendências, numa procura por conseguir uma visão clara do seu público que se pode tornar elusiva. O passo seguinte passa por integrar uma pesquisa e criar experiências imersivas. Mas o que se encontra comportado numa abordagem de imersão como estratégia desta natureza?
Face às inúmeras transformações a ocorrer na nova economia digital, os mercados, consumidores e negócios podem parecer radicalmente distintos quando comparados com a realidade de há uma década atrás. Estas modificações encontram-se a alterar rapidamente comportamentos e o desempenho quotidiano nas esferas pessoal e profissional. A incapacidade para nos ajustarmos ou adaptarmos a este fenómeno comportamental pode deixar muitas organizações e profissionais perdidos. Tal situação leva à necessidade de encontrar formas de compreendermos e conectarmo-nos com os consumidores de outro modo.
Nos últimos anos temos assistido à adoção de distintas abordagens em termos da compreensão do comportamento do consumidor e da criação de experiências imersivas. As tecnologias digitais encontram-se não apenas a causar mudanças drásticas mas também a oferecer meios para disponibilizar experiências impossíveis de imaginar até ao momento.
Num mundo de entretenimento e jogos multimédia, observamos a tendência para as experiências imersivas se tornarem um elemento humanizante da relação estabelecida pelas organizações e do modo como abordam o conceito de marketing. Mais importante, afetam como o storytelling e a mensagem das organizações se pode tornar num fator essencial da ligação com o público.
À medida que o marketing sustentado na imersão evolui no mercado e que as expectativas e necessidades do público se tornam mais exigentes, vamos poder observar novas formas de interação com experiências conectadas, deixando-nos antever qual poderá ser o futuro na área.