A disponibilização dos chamados “fundos comunitários”, nomeadamente no programa Portugal 2030, traz diversas oportunidades de investimento em instrumentos, ferramentas e pessoas necessárias à expansão e melhoria dos negócios.

 

Está prevista para ainda este mês a abertura de candidaturas para programas de internacionalização e qualificação, que contemplam, nomeadamente o de internacionalização, a totalidade de serviços de marketing de comunicação, decisivos para o sucesso da expansão ou reforço da presença internacional de uma empresa ou organização.

A tipologia de investimento para a internacionalização das PME tem como objetivo reforçar a capacitação empresarial das PME com vista a promover o aumento das exportações através do desenvolvimento e aplicação de novos modelos empresariais e de processos de qualificação das PME, valorizando em particular – mas não em exclusivo – a adoção do comércio eletrónico como ferramenta de internacionalização assente em estratégias sólidas e integradas de e- commerce e de transformação digital.

As especificidades dos apoios ainda estão por definir na totalidade, mas é essencial preparar as candidaturas de forma atempada. Não se pode ficar à espera de que abram as candidaturas para montar os projetos, uma vez que os prazos são curtos, as regras e procedimentos são exigentes e a documentação necessária é vasta.

Com o Portugal 2030 há de facto oportunidades para um desenvolvimento empreendedor que tenha uma visão de superação da crise e de aproveitamento das mais valias proporcionadas por este tipo de apoio e financiamento, que tem ainda uma componente central no apoio à contração e criação de emprego.

As principais linhas de candidatura do Portugal 2030, à semelhança do Portugal 2020, deverão focar-se em projetos de dois anos.  Acresce que o período normal que decorre entre a publicação do aviso de abertura de candidaturas e o prazo limite de submissão, é de dois meses.  Estes dois factos levam à necessidade de montar e fechar os projetos de investimento para dois anos em apenas 45 a 60 dias.

Nesta fase, que é rápida e decisiva, é importante que os empresários planeiem e decidam os projetos para os próximos dois anos e abordem os consultores para encontrar oportunidades. A pedra de toque está na montagem e acompanhamento, dos projetos. Primeiro das candidaturas, e depois da sua execução.

Para que as oportunidades sejam agarradas com firmeza e não “morram na praia”.