A communication vive do contacto, sendo o modo como a organização alcança o seu público um elemento-chave de uma estratégia eficaz de aproximação e da retenção de interesse junto do target identificado. Sem a existência desta relação, qualquer objetivo sai gorado pela incapacidade de nos fazermos ouvir e de causar um impacto com resultados visíveis na operação desenvolvida.
Uma estratégia de contacto direto e de caráter direcionado, pensada de forma estruturada e fazendo uso de instrumentos distintos, torna-se uma ferramenta impossível de descurar num contexto em que alargar a rede de contacto estabelecida e conseguir um posicionamento diferenciador junto da mesma torna uma organização relevante.
O conceito do email parece-nos hoje já algo datado mas, quando integrado numa lógica mais alargada, é ainda uma resposta versátil e imediata para consolidar uma mensagem. Envie uma peça por correio a um prospect e este pode abri-la ou não. Envie-lhe um email e este recordará mais facilmente o contacto. Publique conteúdo em social media e este pensará duas vezes sobre a proposta. Realize um contacto telefónico e encontrá-lo-á pronto para responder positivamente.
O direct marketing pensado de forma mais tradicional não consegue sempre fechar uma venda mas tem maiores probabilidades de ser aberto que um email. A razão é simples: representa um custo associado. O contacto tradicional demonstra ao seu destinatário a seriedade do contacto efetuado.
Paralelamente, o social media consegue fazer duas coisas eficazmente. Primeiro, consegue criar buzz, com a consequente divulgação a fazer uma mensagem chegar mais longe de forma facilitada. Ao mesmo tempo, pode prolongar o ciclo de vida de uma campanha após a principal ação de divulgação.
O contacto telefónico deve constituir o último passo, ficando reservado a um segmento de público que ofereça mais probabilidades de responder a afirmativamente aos contactos estabelecidos anteriormente e como momento de reafirmação da proposta apresentada.
Mais do que vários instrumentos utilizados de modo independente, estes são, verdadeiramente, fases complementares de um plano estruturado e de caráter continuado, que permita uma resposta compreensiva junto do público.