Novos parâmetros de pesquisa
Certamente, o vasto leque de dispositivos através dos quais podemos realizar pesquisas representa um fator determinante: PCs, portáteis, smartphones, tablets, TVs, etc. Paralelamente à variedade de dispositivos, existem diferentes métodos de input, desde escrever uma palavra no teclado do computador ou realizar um pedido diretamente através de aplicações de voz como o Siri, Sherpa, Cortana ou Google Now.
Estas inovações distanciaram-nos de formatos de pesquisa anteriores como “restaurante em Lisboa”, para parâmetros mais específicos tais como “onde comer comida italiana em Lisboa” ou “qual o melhor restaurante de comida italiana em Lisboa”.
Podemos constatar duas tendências nesta evolução: um aumento dos parâmetros “long tail” e utilizadores a exigir precisão acrescida, pelo que os motores de busca se tiveram que adaptar e disponibilizar resultados mais relevantes.
Os motores de busca compreenderam que identificar palavras-chave não era suficiente, e que em vez disso, necessitavam de compreender de que modo a informação era relacionada, quer dentro do mesmo website quer através da Internet. É aqui que ocorre a mais importante mudança no universo da pesquisa: uma progressão das familiares palavras-chave para entidades de importância reforçada. As palavras tornam-se conceitos e os motores de pesquisa evoluem para máquinas capazes de aprender.
Esta co-evolução resulta no que hoje apelidamos de pesquisa semântica.