Social Media: os novos canais das Relações Públicas
Press Releases, emails e follow up? Quando falamos em comunicação, há ingredientes que nunca podem faltar. Contudo, como tudo o resto, a área está a evoluir e a adaptar-se à conjuntura tecnológica. Ao contrário do que se possa pensar, não é obsoleta e a sua importância só tende a aumentar.
Se antes a lógica tradicional passava por enviar Press Releases e acompanhar o seu seguimento, estabelecendo contacto com os media, o que o futuro nos mostra é que a estratégia de comunicação precisa de se adaptar e incorporar novos canais de informação. Então, o que se segue?
Para se adaptarem ao digital, as relações públicas estão a confiar em novos canais que incluem, principalmente, os social media. Apesar do Facebook, Twitter e LinkedIn se assumirem como as grandes plataformas utilizadas pelas empresas para acederem e partilharem informação, o Instagram, Google+, YouTube e meios adicionais como o ing.It, Topsy, Banjo, Tango et Vimeo também estão a ganhar a sua proporção de destaque. Os social media estão a ter um impacto notório nas empresas e vários estudos revelam que passaram mesmo a ser o seu principal canal de comunicação, o que não nos surpreende.
Os social media estão a conferir mais poder às relações públicas, é certo. Estão a abrir novas possibilidades e a facilitar o seu progresso. É através deles que podemos publicar mais conteúdos e chegar mais rapidamente a públicos diversos. Permitem um contacto mais pessoal e direto, que acaba por facilitar a transmissão de informação e o alcance de resultados.
Contudo, não nos devemos esquecer de que estas novas plataformas digitais são apenas um complemento da atividade de relações públicas e não o seu principal canal ou um substituto de ferramentas tradicionais. Como relembrámos no início, a comunicação não está obsoleta; encontra-se apenas a tentar encontrar o seu espaço perante os desafios tecnológicos e a incorporar uma nova dimensão digital.
Em suma, os social media são um complemento e não um substituto, tal como a TV não substituiu a rádio e a rádio não destruiu os jornais. É tudo uma questão de adaptação. Os social media deram uma nova vida às RP e elas só necessitam de saber lidar com esta vantagem – tal como todos nós, certo?