Implementar as reorganizações “finais” na organização
No momento de equacionar um processo de mudança numa organização, fazê-lo pela força nunca é uma opção. Ao contrário de reorganizações do passado que eram executadas de forma rápida, decisiva e muitas vezes sem qualquer preocupação com a cultura da organização, esta transição deve ser conduzida com cuidado e deve permitir-se o seu desenrolar natural. O que se segue é um conjunto de passos a considerar:
- Avaliar os profissionais e a cultura da organização. Vai pedir-lhes que levem a cabo uma transformação radical que pode parecer assustadora em determinados momentos. Para ser bem-sucedida, esta deve contar com um conhecimento claro de quem está preparado para mudar e quem vai resistir a este processo.
- Selecionar um método para delegar a autoridade e desenvolver a estrutura. Para tal pode escolher um modelo já existente ou um híbrido que se adapte mais facilmente à sua situação em particular. A verdade é que o ponto de partida não é tão relevante como a capacidade para evoluir ao longo do caminho.
- Selecionar um produto/serviço ou tipologia de consumidor que pode facilmente isolar e endereçar. O objetivo é o de desenvolver uma equipa que tenha controlo absoluto sobre a experiência de um grupo restrito de clientes.
- Potenciar a densidade de talento. Para conseguir retirar vantagens desta quantidade de liberdade e incerteza, os profissionais da organização vão precisar de ser altamente qualificados. Assim que esta equipa (ou equipas) se encontrar(em) definida(s), pode passar para tentativa de colmatar skills e competências em falta.
- Praticar. O grupo deve conduzir a sua atividade face a esta nova abordagem de modo total, sem interrupções ou interferência dos restantes processos de condução de negócio.