A nova edição da pesquisa “Status do Marketing B2B” conduzida pela Intelligenzia, agência pioneira em Marketing B2B – e parceira da SayU Consulting na Evoke Network – aponta que empresas do segmento Business to Business (B2B) terão capacidade para investir em Marketing em 2024.

No que diz respeito a Marketing, Comunicação e Relações Públicas, o Brasil, onde o estudo é conduzido, é, com todas as suas especificidades, muitas vezes pioneiro e referência. As tendências que se verificam neste mercado são muitas vezes replicadas dada a inovação, eficiência e eficácia das estratégias desenvolvidas nesta área pelas agências e pelos departamentos da área nas empresas.

Quase dois terços dos inquiridos – 61,5% – declararam que os investimentos serão maiores no próximo ano e desse número, 14% afirma que vai ter um investimento superior a 25% no orçamento. Mas mesmo com o aumento das verbas, mais de metade afirma não ter a certeza que vai cumprir os objetivos de marketing em 2024.

Embora o investimento tenha aumentado no ano passado, impulsionado principalmente pelo regresso dos eventos presenciais, as incertezas económicas, globais, tornaram, na generalidade, mais difícil a geração de procura.

A investigação confirmou a tendência de procura por agências mais técnicas e especializadas, em especial no que diz respeito ao B2B.

A assessoria de imprensa é o serviço mais procurado pelos clientes e a procura por agências especializadas em marketing digital, design, produção de conteúdo e performance mantém-se.

Ao contrário de 2022, quando houve um aumento no número de empresas com apenas um colaborador no departamento de Marketing (passou de 16% em 2021 para 31,4% em 2022), o ano de 2023 mostra que a contratação nesta área voltou a estar no foco das empresas: quase 60% das organizações tem mais de três pessoas dedicadas ao marketing.

Ao mesmo tempo, houve um amento das equipas internas. Em 2021, 26,6% das empresas tinham uma equipa interna dedicada em exclusivo ao marketing, número que em 2023 aumentou para 35,4%.

Uma tendência, que significa uma ligeira descida na externalização destas atividades, mas que nota a importância decisiva que as agências de Marketing, Comunicação e Relações Públicas têm para o desenvolvimento das estratégias e alcance dos objetivos de negócios dos clientes, em especial das sem capacidade para internalizar, com eficácia, esta área, como por exemplo as Pequenas e Médias Empresas (PME).