Criar uma história própria
Sabemos que as Relações Publicas não se resumem ao trabalho desenvolvido junto dos media e sabemos, também, que já não é apenas nas Media Relations que o atual esforço nas estratégias das marcas se concentra. A esta vertente vêm agora juntar-se com crescente relevância outras tipologias no modo de gerir mensagens e de disseminar informação.
A vertente de Media Relations mantém-se uma parte crucial das Relações Publicas mas deixou de constituir a principal tática à disposição das organizações no momento de implementar ações de conquista de notoriedade e relevo junto do mercado. Os comunicados de imprensa devem continuar a ser enviados; continua a ser necessário identificar editores, jornalistas e bloggers e criar uma rede de contactos; precisamos de criar abordagens e monitorizar tendências. Não podemos, contudo, sustentar uma estratégia apenas nestes elementos.
As Relações Publicas também são conteúdo. Se o intuito for o de criar uma história que represente verdadeiramente a marca a comunicar, ninguém a poderá contar melhor do que se esta for contada na primeira pessoa. Neste sentido, o tradicional comunicado de imprensa é estático neste sentido, devendo ser complementado com conteúdo dinâmico, fazendo uso de fotografias e vídeos, infográficos e informação visual detalhada e case studies que se tornem nos “capítulos” de uma história completa.
As Relações Publicas encontram-se em pleno momento de transformação. Para poder contar uma história que diferencie a organização e cumpra os objetivos delineados, a complementaridade de táticas a utilizar torna-se o único meio para a poder contar, efetivamente, a alguém.