Companies that communicate differently
Vivemos numa era de change e, como tal, cada vez mais as organizações necessitam de se adaptar às necessidades do consumidor atual para conseguirem sobreviver.
Hoje, abordamos duas empresas que comunicam de forma diferente. Quer conhecê-las?
A conhecida marca de “doces com sabor a fruta” tem apostado cada vez mais na área do marketing. As redes sociais são muito utlizadas na inovação da política de comunicação e igualmente na capacidade dos colaboradores em criar uma estratégia de rede alinhada aos objetivos da empresa.
Estes são alguns exemplos básicos que, neste momento, todas, ou quase todas, as marcas estão a adoptar. O que é que difere então entre a marca de doces e as restantes?
Confiando na sua popularidade, a empresa decidiu dar o controlo do seu site aos seus consumidores. Como?
A homepage tornou-se um grande menu interativo que redireccionava os usuários para as redes sociais e sites de conteúdo colaborativos.
Por exemplo, o link “Media” levava o usuário para o Facebook, mas o “Chatter” já o reencaminhava para a página do Twitter.
O consumidor tinha, por isso, a liberdade de escolher onde navegar e que experiência desejava ter.
A marca foi pioneira nesta estratégia, o que resultou um enorme buzz na rede e incentivou os consumidores a divulgar intensamente a marca. Com esta iniciativa, a marca conseguiu recolher feedback e adaptar a estratégia ao seu público.
A Ford é outro exemplo de uma comunicação inovadora com os seus consumidores.
Em 2013, a empresa foi igualmente pioneira numa nova técnica que hoje grande parte das empresas do ramo automóvel utiliza.
Mas que técnica é essa? A empresa utiliza eventos abertos ao público para lançar e promover novos modelos de automóveis.
“Reinventámos a nossa forma de falar com o consumidor. Percebemos que as pessoas querem interagir com as marcas que consomem diariamente e não receber apenas informações de forma passiva”, explica o vice-presidente da Ford da América do Sul, Rogelio Golfarb.
Qual é a semelhança entre estes dois casos? É que tanto a Skittles como a Ford apostam no diálogo aberto com os seus consumidores e, dessa forma, desenvolvem no cliente um sentimento de pertença à marca.