Comunicação em Vídeo
Os meios digitais têm a capacidade de incluir características interativas. Estes são conteúdos multimédia “ricos”, tais como infográficos, vídeos, animações, gravações de voz e efeitos sonoros.
O vídeo é o Presente e o Futuro
O video é um dos formatos de crescimento mais rápido de conteúdos mediáticos na comunicação, à medida que a digitalização reduziu drasticamente o custo anteriormente elevado da produção de filmes. Por exemplo, o YouTube tem mais de mil milhões de utilizadores que veem centenas de milhões de horas de vídeos todos os meses e este número tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Além disso, outras redes sociais e plataformas de Internet têm vindo a expandir as suas características e capacidades em termos de vídeo.
Na indústria de Relações Públicas, há um exemplo clássico que ilustra esta mudança. Uma grande empresa, com 250.000 colaboradores em todo o mundo e receitas consolidadas de centenas de milhões de dólares, enfrentou um desafio no que diz respeito à sua comunicação interna. Muitos colaboradores não liam a revista da empresa e vários boletins informativos internos.
Realizada uma pesquisa interna, a conclusão foi que os colaboradores preferem vídeo a informação textual. Num passo ousado, interromperam a dispendiosa revista e boletins informativos impressos, reduzindo consideravelmente os custos. No seu lugar, lançaram uma série de programas de vídeo. Mas depois surgiu a questão de como poderiam ser produzidos programas de vídeo eficazes com menos custos do que a comunicação impressa.
Mais simples pode ser melhor
A resposta estava na natureza colaborativa do social media, e nas capacidades já existentes mas frequentemente ignoradas da empresa. Os colaboradores já geravam uma quantidade considerável do conteúdo de vídeo para uso interno. Utilizaram os seus próprios telefones com câmara, pequenas câmaras de vídeo e GoPros para gravar eventos e entrevistar colegas sobre questões interessantes. Assim, a prática não era completamente nova, apenas precisava de um pequeno “empurrão”.
Muitas entrevistas e relatórios estavam em baixa resolução, com sinais claros de terem sido filmados com uma câmara portátil. Mas estas qualidades, em vez de serem prejudiciais, deram autenticidade às reportagens. Os funcionários viram os seus colegas, agentes em que podiam confiar, a gravar estes vídeos, em vez de equipas de filmagem profissionais, num cenário altamente encenado. Com base nestas descobertas, a empresa comissariou e editou uma campanha de vídeo, utilizando as experiências profissionais dos seus funcionários. Isto resultou numa série de vídeos que continham um conteúdo altamente credível com muita informação relevante.
A avaliação passou por uma grande melhoria no campo da comunicação interna através do vídeo. Cada vez mais empresas percebem que os seus colaboradores precisam de mais informação, mas não de boletins informativos aborrecidos e formais.