O produto é uma necessidade, mas a marca é uma escolha. Vivemos num mundo em que as opções não faltam, aliás, crescem a cada dia. O mercado não está para tartarugas, neste só entram e permanecem leões.
O desafio das marcas é serem as primeiras. Os produtos e serviços que apresentam são semelhantes. A decisão do consumidor baseia-se em variáveis como, por exemplo, o preço, a qualidade, ou, a mais importante de todas: a identificação. O processo de escolha é facilitado quando a marca se antecipa. Sim, estamos no domínio do Branding!
A identificação do consumidor é a chave para a fidelização. Quando a marca ganha simbolismo para o dissipador, é como se não existissem mais opções no mercado. Este passa a saber exatamente o que quer, e com sorte, aliás com uma sólida base estratégia por parte da marca, sabê-lo-á para sempre.
Surge então o constrangimento (chamar-lhe-ia mais facilmente, um desafio à altura dos melhores, mas deixo à vossa vontade) de conseguir uma real expressão para determinada marca, sendo que esta supera símbolos, experiências, promessas ou memórias. Na verdade, é constituída por tudo isto, pela ligação que é criada através destas emoções. Faça-o sentir e o consumidor é seu. Assim, é possível que a marca iguale o produto, isto é, que ambos possam ser considerados uma necessidade, o sucesso encontra-se subjugado à forma como atua.
Na rúbrica semanal de quarta-feira da Say U, Movers&Shakers, vão ser partilhados, ao longo deste mês, alguns exemplos de grandes empresas que conhecem a chave do sucesso. Tanto a Dove, como o Ikea, a Santini ou a Cabify são leões e pretendem manter o estatuto. Sabe qual é a base estratégica comum? O engagement do consumidor.