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Abr 30, 2019

A Utilização Perversa da Comunicação

A Utilização Perversa da Comunicação

A utilização perversa da comunicação

Como qualquer outra atividade, a comunicação deve ser desenvolvida respeitando princípios éticos e deontológicos. No artigo de hoje, referimos dois documentários que nos mostram os efeitos controversos da utilização perversa da comunicação:

Fyre: o grande evento que nunca aconteceu – Este é o nome do documentário sobre um festival que seria “o evento da década”, mas que nunca chegou efetivamente a acontecer. Os organizadores – Billy McFarland e Ja Rule – apostarem quase tudo na promoção do evento. O festival contou com 400 dos maiores influenciadores digitais a nível mundial, como por exemplo a modelo Kendal Jenner ou a atriz Emily Ratajkowski. Tudo correu na perfeição até ao dia em que seria suposto o festival acontecer. O documentário, disponível na Netflix, é um excelente exemplo da forma como a comunicação, quando usada sem qualquer princípio, pode ter efeitos perversos. Mas será que demonstra apenas isso?

The propaganda game – O documentário, realizado pelo espanhol Álvaro Longoria, demonstra na perfeição o controlo e manipulação dos media por parte das autoridades norte-coreanas. Contudo, e numa escolha deliberada, o realizador opta por mostrar também a visão dos próprios coreanos. O realizador afirma que “quis evitar o típico olhar sobre o regime norte-coreano” e que optou por mostrar a “Coreia do Norte tão bonita quanto possível”. O resultado é, no mínimo, curioso. Um documentário intrigante e em que ficamos sempre na dúvida sobre o que é encenação ou realidade.

Em ambos os casos, e apesar de abordarem temáticas completamente diferentes, a comunicação assume uma preponderância tremenda nos dois documentários. São dois excelentes exemplos das consequências que uma comunicação não responsável pode ter.

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